“The man without a face”, trazido para a versão em Português do Brasil como “O homem se face” foi lançado em 1993.
É um filme que trata de amizade, dedicação e determinação. Mostra como lendas podem ser criadas na vida real, e de como indivíduos podem ser afetados pelo preconceito e pelo medo de outros ao lidarem com o que é diferente deles.
Ao mesmo tempo o filme revela como um bom mestre pode mudar a vida de alguém, e de como o esforço assistido dá resultado. No filme, o ator Mel Gibson é Justin McLeod, mora no Maine, e vive solitário em uma casa afastada.
Na cidade há um adolescente chamado Chuck, que sonha em entrar para uma academia militar, mas cujos problemas tanto emocionais e de aprendizado fazem com que tal sonho pareça a todos um mero devaneio de sua mente.
Sua família é uma família muito complicada. Sua mãe teve filhos de maridos diferentes e cuida deles sozinha, mas arranja namorados constantemente e intenciona se casar de novo.
McLeod, o recluso, é considerado por todos como uma espécie de monstro a ser evitado. É motivo de especulações e conversas veladas, prefere estar sempre distante de outras pessoas, tem atividades que realiza em sua propriedade que lhe proporcionam sua subsistência – que também é motivo de especulações já que ninguém sabe o que realmente ele faz, mas jamais incomoda ninguém.
Chuck e McLeod acabam se encontrando, e isso trará novo fôlego ao espírito de ambos.
O filme é uma lição de como comentários, boatos cheios de preconceito, julgamentos precipitados e a injustiça e incompreensão podem ferir muito alguém.
Mostra também o quanto vale um bom professor, e o quanto um amigo pode caminhar em favor de outro. É um drama bem elaborado num enredo não complicado.
Para assistir, pensar, e também para ajudar na reflexão da importância da amizade e de como nós mesmos podemos ser levados por aparências a considerar os outros de forma errada sem conhecimento de causa, ou movidos por nossos próprios temores e preconceitos.
Também mostra um mestre que vai até o último momento caminhar ao lado de seu aluno, respeitando seus limites mas instigando-o a ir além.
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