William Shakespeare (1564-1616) é considerado por muitos o mais significativo dramaturgo de todos os tempos.
Entre sua famosas e significativas obras está Romeu e Julieta. Também entre as obras de Shakespeare encontramos a peça intitulada Macbeth.
Foi escrita entre 1603 e 1607.
Macbeth é o personagem principal da trama. Um homem heróico é seduzido pela sede de poder. Sua esposa (Lady Macbeth) o incentiva em sua busca.
Tudo começa quando, após uma batalha, três bruxas conversam com Macbeth e um seu amigo, e lhe fala do poder real que supostamente a ele está destinado. O que a peça demonstra é como um homem, corrompido pelo desejo de reinar, pode cometer os mais hediondos atos.
Outro mérito da obra é também deixar que se veja como isso corroí o interior de alguém. Em sua busca por ter o poder e conservar-se no poder, o personagem trai inclusive seus aliados.
Conforme a verdade vai ficando clara, e conforme o tempo passa, Macbeth luta cada vez mais contra sua própria consciência, e sua esposa também acaba por se ver enlouquecida por sua própria alma atribulada.
Não é um trabalho longo, mas é cheio de diálogos sugestivos e bem trabalhados, como é próprio de William Shakespeare. Vale a pena ser lido.
A complexidade da natureza humana e sua tendência a deixar-se levar por paixões e desejos destrutivos é retratada, culminando em um rápido desfecho, dramático mas justo.
Existem versões da obra em praticamente todos os tipos de mídia – filmes, livros, quadrinhos, etc.
O exemplar que lemos foi publicado em 1996 pela Editora Paz e Terra S.A. (São Paulo, Brasil).
A obra pode ser encontrada facilmente em várias línguas por lojas especializadas tanto físicas como online, tais como livrariacutura.com.br , barnesandnoble.com , e muitas outras.
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