A Cidade Submarina (The Maracot Deep) – de Arthur Conan Doyle – uma obra diferenciada do criador de Sherlock Holmes


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Conhecido em todo o mundo moderno pelas histórias do famoso detetive Sherlock Holmes e de seu amigo Watson, Arthur Conan Doyle também deixou um legado de escritos que exploram as possibilidades da ficção de aventura e descoberta.

Uma dessas obras é O Mundo Perdido, já retratado em um dos artigos de livrosefilmes.

Uma outra obra é A Cidade Submarina, escrita entre 1927 e 1928, e retrata a aventura do professor Maracot com seus companheiros, o jovem Cyrus Headley e o mecânico Bill Scanlan.

Neste livro, numa situação que lembra o clima de obras mais conhecidas, como Vinte Mil Léguas Submarinas e Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne, Conan Doyle leva o leitor ao encontro de uma civiliação há muito considerada perdida, e que é objeto de outros contos diversos.

Em uma pesquisa sobre as profundezas do oceano, o professor e seus amigos acabam por sofrer um acidente enquanto estão dentro de um aparelho revolucionário, criado pelo professor Maracot. O acidente os leva a afundarem com o aparelho até profundidade considerável.


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O ar dentro do aparelho em que estão rapidamente se esgota, e enquanto esperam a morte chegar, são resgatados por homens que vivem nas profundezas e são conduzidos à cidade em que tais homens vivem.

Ali descobrem uma civilação de muitos séculos e nela ficam por alguma tempo aprendendo seus costumes e encontrando animais diferentes dos jamais vistos pelos homens da superfície.

Neste conto de ficção fantástica, Conan Doyle também demonstra mais uma vez sua capacidade de diversificar seus contos. Também nesta história ele demonstra sua tendência para fé no espiritualismo, pela qual ficou conhecido depois em seus esforços de propagar tal crença.

O conto merece ser lido por aqueles que apreciam Conan Doyle por sua narrativa em O Mundo Perdido.

Se verá um estilo similar porém não igual. O Mundo Perdido é mais elaborado em muitos aspectos. A Cidade Submarina, porém, não perde o charme pela sua narrativa simples mas que flui com facilidade.

O título em Inglês (The Maracot Deep – o fosso de Maracot) faz menção à descoberta do cientista que protagoniza a narrativa, e que é o pivô da história. O narrador é o jovem Cyrus.

É uma narrativa simples, e não se deve exigir muito dela em termos científicos, mas para os amantes de clássicas histórias de ficção, no estilo de Julio Verne, H.G.Wells e Edgard Rice Burroughs, pode ser interessante.

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