Dirigido por Petter Naess, e lançado e 2012, este filme é uma visão diferente da segunda guerra mundial.

É a versão cinematográfica para uma história real.

Um grupo de alemães tem seu avião abatido e o avião cai nas montanhas da Noruega. O grupo sobrevive em meio ao ambiente gelado e sujeito à queda de neve. Os homens caminham pela neve até que encontram uma cabana de caça e nela se abrigam.

Depois de já estarem abrigados, percebem a chegada de alguém. Ao saírem para ver, encontram dois ingleses, justamente os tripulantes do avião que abateu o avião alemão em que estavam, que por sua vez pilotavam um avião inglês que eles também conseguiram derrubar.

Os ingleses são admitidos ao interior da cabana e são tratados como prisioneiros, obedecendo-se a convenções de guerra e protocolos de guerra para seu tratamento.

A isso seguirá uma séria de ocorrências, ora cômicas e ora sérias, que os dois grupos se revezarão no papel de captores e prisioneiros.

Paulatinamente, a guerra e as diferenças entre eles se diluirão em torno da cooperação mútua a que são forçados, e a visão deles de uns para com os outros também será modificada.

Ao final, suas vidas terão de retornar ao ambiente da guerra, mas a lembrança do ocorrido os acompanhará.

Interessante a narrativa final, rápida, mas significativa, em que se nota a tragédia de alguns e a bem-aventurança de uma amizade que resistiu.

O filme e a história que ele retrata serve para mostrar que não importa a nação, a amizade não tem fronteiras, e que a cooperação mutua é necessária e valiosa.

Mostra também como a política do poder desenfreado e da guerra pode destruir e até mesmo prejudicar vidas e corações que de outra forma seriam unidos, mas também que as piores circunstâncias podem criar relacionamentos significativos.

Um filme de um cenário simples, com um enredo simples, mas que distrai e constrói.